segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Resident Evil: Código Verônica - novelização do jogo


Este livro foi a minha conquista da Black-Friday na livraria Saraiva. A novelização em português do quarto jogo da série "Resident Evil", o "Código Verônica", lançado nos consoles "Dreamcast" e "Playstation 2" e estrelado pela Claire Redfield.
 
O livro, escrito em 2001,  faz parte de uma série de novelizações dos jogos da série, iniciada em 1998 com "A Conspiração Umbrella".

A Claire ao atacar uma instalação da Umbrella é aprisionada e levada de helicóptero até a ilha Rockfort aonde vários experimentos da Umbrella são conduzidos. Mas um ataque de guerrilheiros solta vários tipos de vírus na ilha e logo temos zumbis e monstros espalhados. Um carcereiro latino com bom coração decide libertar a aprisionada Claire, "Ela parece inofensiva como uma escoteira" e que então precisa sobreviver à ilha e descobrir mais do passado da Umbrella. E assim começa mais um episódio do "Hóspede maldito' :)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Comentário sobre "Invasão" da DC comics

"Invasão" foi um cross-over tradicional da DC de 1988. Várias raças alienígenas da DC se unem para invadir a Terra simultaneamente em uma minissérie em quadrinhos, e que será adaptada agora em 2016 nos seriados de TV da DC comics exibidos no canal CW.
 

Os Dominators, Khundios, Thanagarianos, Daxamitas entre outros invasores enfrentam a Liga da Justiça Internacional, os Ômega-men, o Esquadrão Suicida e a Legião dos Super-heróis.
 
O diferencial dessa série foi ter o desenhista Todd McFarlane, conhecido pelo trabalho em Batman e Homem Aranha, emprestando seu traço para outros personagens da DC. Ele consegue fazer qualquer personagem ficar estiloso e "radical", cheio de pontas e capas de 30 metros.  Ele conseguiu fazer o Gavião Negro, o Hawkman ficar todo elegante e cheio de ângulos.

Essa série nos quadrinhos se espalhou por vários títulos, e um que foi particularmente memorável foi o do Homem Animal, escrito pelo Grant Morrison, na qual ele enfrenta um artista Thanagariano, que fez uma "bomba emocional".

O Artista conecta uma bomba em sua mente, e faz um flashback da sua vida, quando o flashback chega no momento mais importante e climático de sua vida, a bomba explode. Muito poético. Foi o melhor momento do Gavião Negro de todos os tempos, pois o Homem-Animal entra em pânico, chora em desespero pois não conseguir desativar a bomba e o Gavião Negro chega confiante e aperta um botão: "Tudo o que você tinha que fazer é desligar".

Essa série minissérie serviu de inspiração para o episódio especial do desenho animado da Liga da Justiça, em três parte "Starcrossed" na qual eles enfrentam uma invasão Thanagariana.  Os produtores do desenho da Liga queriam fazer do Carter Hall, o Gavião Negro, o líder dos Thanagarianos, mas a DC foi firme e proibiu eles de tornarem ele um vilão. Então, um outro homem gavião genérico, que também é ex-namorado da Shayera, foi criado. O final desse episódio teve o momento romântico da Mulher Gavião, que finalmente tira a sua máscara e assume sua identidade de Shayera



Os Daxamitas, primos pobres dos Kryptonianos foram recentemente apresentados no seriado da Supergirl, na forma de Mon-El. O que também abre caminho para um possível seriado da "Legião dos Super-heróis. Aliás, várias raças alienígenas estão sendo apresentadas no seriado da Supergirl, que está se tornando uma espécie de "Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine" com heróis. 
O produtor da série Marc Guggenheim disse que está se empenhando com os melhores efeitos de maquiagem a efeitos de computação gráfica para que o visual dos vilões, a raça conhecida como "Dominators" (os amarelos com círculo vermelho na testa e cheio de dentes pontudos) fique fiel ao traço do desenhista Todd McfFarlane.
 
Confiram alguns posters do cross-over "Invasão" que une os seriados de TV do canal CW: "The Flash", "Supergirl", "Arrow" e Legends of Tomorrow"
 
 
 
 
 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Arrumando a prateleira de gibis - Parte 2 - A missão




















Atendendo aos pedidos dos meus camaradas da comunidade de quadrinhos, em solidariedade e comunhão à todos aqueles que precisam organizar suas prateleiras, eis que compartilho com os arqueólogos dos quadrinhos, mais umas fotos da minha coleção.


"Eu aprovo essa coleção da DC", Carter Hall


"Vou querer levar essas duas dos XISMEIN"(eu, aos 13 anos)


"Você aprendeu muito, meu jovem" Anakin


"Bom, ahém, no meu caso, Bat-Bom"


"Eu sempre amei a Mulher-Gavião" Bruce Timm


Já comprei essa HQ 4 vezes. Acho que compraria mais quatro vezes. (eu)


Ataque de nostalgia em 3...2.....


"O Retorno de JÉdi, o álbum de figurinhas" (locutor da TV, que não sabia
pronunciar "jedai")


Algum dia eu entenderei totalmente essa história, 
mas me senti muito inteligente quando li :) 


Tudo o que sei do Império Romano, a Gália antiga e os Celtas, 
eu aprendi lendo Asterix


Personagem clássico argentino. Comentarista esportivo
 e crítico político ao mesmo tempo. Caco, o Muppet, Snoopy e
 Henfil reunidos no mesmo personagem


"Mirror´s Edge", um bom memento do ótimo jogo de mesmo nome.


Ei, essa é prateleira de gibis! Tu não passarás!

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Arrumando a prateleira de gibis

 

Seguindo o exemplo dos meus amigos da comunidade de quadrinhos do googleplus, estou compartilhando com vocês alguns dos gibis da prateleira.
 

Sou fã de todo o arco clássico do Homem Aranha contra o Duende Verde

 
Na revista dos Superamigos de 1985 tínhamos o mix "Novos Titãs"
 "O Guerreiro" "Ametista" entre outros

 
Como todo fã do Frank Miller eu também acompanhei essa fase
de histórias policiais em preto e branco que ele desenhou
sob o selo da Dark Horse. 

 
Essas edições "Essential" dos anos 90 eram uma boa alternativa
para poder reler clássicos dos anos 60. Eram calhamaços estilo
lista telefônica com papel jornal em preto e branco com dezenas
de edições juntas.

 
"Excalibur" era os "X-men" da Inglaterra, cortesia do
 Chris Claremont com a belíssima arte de Alan Davis.
E as "Aves de Rapina" surgiram modestamente e conquistaram
muitos fãs depois, com a Barbara Gordon de cadeira de
rodas ajudando a Canário Negro e a Caçadora a combater o crime.

 
A fase da "Liga da Justiça Internacional" é impagável.
Merecia um encadernado novo muito mais do que outros
títulos que inexplicavelmente estão tendo o tratamento de luxo
sem merecer (tipo "Liga da Justiça ano 1")

 
Eu sou fã do John Byrne clássico, tenho várias HQs dos X-men e
do Quarteto Fantástico,do Hulk e dos Vingadores.

 
Shadowhawk, Spawn, Youngblood, Cyberforce, eu atravessava a
cidade para chegar até a livraria Devir todo mês para conseguir essas edições
nos anos 90.

 
Os anos 90 eram a época das "Bad girls" nos quadrinhos, surgiram
a Lara Croft, Witchblade, Glory, Angela, Lady Pendragon, entre
dezenas de outras.

 
Eu colecionei "Spawn" fielmente até a edição 100. Pra mim a história
terminou ali e nada me convenceu do contrário pra continuar.

 
Também gostava de Wildcats, Gen 13 e seus spin-offs, como Grifter
e Savant.
 
 
A melhor HQ de "Jornada nas Estrelas" já escrita.

 
Clássicos X-men e Linterna Verde, la Noche Final! quando
Hal Jordan se torna muy malo.

 
Quadrinhos do Homem Aranha e do Batman devidamente
protegidos em saquinhos plásticos.  :) 
 
 
Os encadernados recentes e algumas figuras da Eaglemoss.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Trilhas sonoras de vinil para seriados do Netflix

Lá fora o selo "Mondo" lançou as trilhas sonoras dos seriados da NETFLIX...em Vinil! Para os hipsters de plantão que usam máquinas de escrever e toca discos de vinil é um prato cheio. A "Mondo" também é conhecida por criar novos pôsters criativos e minimalistas para filmes antigos.
 
Confiram as capas das trilhas de Luke Cage, Jéssica Jones e Demolidor. Oras, se saísse em CD eu compraria. Aliás eu ainda compro Cds com certa frequência :)
 
 
 
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Dr.Estranho - comentários sobre o filme (com levíssimos spoilers)


Nunca pensei que chegaríamos numa época em que teríamos um filme do Quarteto Fantástico, dos Vingadores ou do Homem-Formiga ou do Dr.Estranho. E o mago supremo ganhou um filme à altura de sua majestade e maluquice paz e amor hippie/indiana dos anos 60. A jornada do Dr.Stephen Strange foi muito bem contada, tendo o ritmo de uma série de TV. O ator Benedict Cumberbatch
traz sua presença em cada cena, seja dramática, seja humorística.
 
Os efeitos caleidoscópicos estavam lá, assim como as dimensões paralelas desenhadas pelo Steve Ditko.  Eu fiquei preocupado quando vi os trailers, que faziam que o clímax do filme ia ser apenas uma variação do filme Inception, "A Origem", mas foi um alívio saber que isso foi apenas uma cena (embora que gigantesca) do filme. O tom "neon" brilhante me lembrou as cenas viajantes de "2001: Uma Odisseia no Espaço" o que torna óbvia a referência. Cores de neon não cansativas, claro, pois se tivessem mais contraste, várias pessoas iriam passar mal no cinema.
 
A Anciã roubou o show, pode-se dizer que a personagem de Tilda Swinton é a estrela do filme. Nos quadrinhos o Ancião é um pequeno homem oriental. No caso, os produtores acharam que estava faltando mulheres e colocaram ela no lugar dele e ela se tornou uma feiticeira branca celta. Em compensação, o mordomo Wong foi promovido a feiticeiro protetor do santuário de Hong Kong, então todos ganhamos. O ator que fez o Mordo ficou ótimo também, quase reprisando o seu papel no filme "Serenity".


Claro, as platéias foram amaciadas antes com o desenho animado do AVATAR, então esses magos kung-fu podiam ser muito bem extensões dos Dobradores de Água, do Ar, do Fogo e da Terra. No caso, dobradores de realidade. A vibe é a mesma. A cidade de Kamar Taj no Nepal podia muito bem ser Bah Sing Se, a cidade dos dobradores de Terra.


No meu ponto de vista não foram poucos os paralelos com o filme do Lanterna Verde. Uma rápida cena de treino com um amigo que se torna adversário, poderes que exigem concentração que se apagam na hora da luta, e um combate com uma cabeça flutuante gigante. Mas neste caso do Dr.Estranho tudo funciona muito bem, o que me dá esperanças de ver um filme do Lanterna Verde totalmente equilibrado, com todas as suas maravilhas cósmicas.
 
 
Outro ponto positivo foi a trilha sonora orquestrada do Michael Giacchino. Ficou perfeita. Amei o arranjo final que passou nos letreiros, que ficou parecendo  música do Pink Floydm Dr.Who, com Star Trek, com Sherlock Holmes e música indiana/hippie dos anos 60. Perfeito.
 
 
 
 
 
 
O que eu não gostei:
 
Não vou entrar em detalhes, mas todos os comerciais "nacionais" do CINEMARK eram horríveis, ensurdecedores, "toscos", em total dissonância com o filme que ia passar. Apelar para o menor denominador comum não é uma boa estratégia, só espanta cliente.

E é isso :)  Obrigado por ler.