quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Naves espaciais do cinema e TV




















Já que vocês gostam de listas, aqui vai mais uma, desta vez envolvendo as beldades que roubaram os corações dos geeks ao longo dos anos. Me desculpem pela lista incompleta, mas são essas que me lembrei agora. Eu já falei de Star Wars e Star Trek nos posts anteriores, portanto  nada de Millenium Falcon aqui.  :) 

A icônica "Júpiter II" foi a estrela do seriado "Perdidos no Espaço".(1965-1968). O seriado conta a história da família Robinson, que é enviada ao espaço para tentar alcançar e colonizar o sistema Alpha Centauri, para aliviar a Terra da superpopulação. Mas um sabotador à bordo tira a nave de seu curso e a nave fica literalmente "Perdida no Espaço".O tom sério dos primeiros episódios em preto e branco foi substituído por um tom mais infantil quando a série começou a ser exibida a cores.


No início do universo, as primeiras formas de vida, os "Primeiros" gostaram de estar vivos e de serem inteligentes, então decidiram a acelerar o processo em planetas primitivos e criaram super computadores babás, os Monolitos Negros para tentar animar um pouco o cosmos subdesenvolvido. Na Terra eles fizeram os macacos a ficarem mais espertos e em Europa (uma lua de Júpiter) eles queriam ajudar transformando Júpiter em uma mini-estrela. Dai os humanos mandaram a nave "Columbia" em 2001 para tentar descobrir o que aconteceu e fazer parte da odisséia no espaço.

A nave "Galactica" (1978-1979) era uma "Estrela de Batalha", um cruzador espacial de 1400 metros, parte da frota que protegia a humanidade e suas colônias. Ao ser atacada pelos Cilônios, seres ciborgues reptilianos, a humanidade deve deixar suas colônias e tentar alcançar uma colônia perdida e esquecida faz muitos anos, um planeta chamado Terra. A série foi inspirada em Guerra nas Estrelas e no livro "Eram os Deuses Astronautas". Os gênios das maquetes Douglas Trumbull  e John Dykstra também estavam envolvidos em 2001, Star Trek e Star Wars.


O que pode ser mais emocionante do que ficar perdido no espaço numa nave? É claro, ficar perdido na LUA que ficou perdida no espaço. No seriado "Espaço 1999"(1975-1977) a própria Lua fica a deriva quando depósitos nucleares explodem catapultando o nosso poético satélite espaço afora. Pelo menos os pobres humanos tinham as "Eagles"(Águias) que eram navezinhas de transporte que podiam ir de lá pra cá. As histórias depressivas e sem esperança cairam em cheio no gosto do público inglês enquanto davam pesadelos a crianças ao redor do mundo. 

Ufa, saímos do pesadelo de "Espaço 1999" e vamos para um lugar mais acolhedor, a Nostromo, da série de filmes ALIEN (1979).  A gigantesca Nostromo era uma refinaria de metais ambulante, pegando pedras e metal pelo espaço, um gigantesco caminhão aonde vários operários trabalhavam. A nave tinha naves menores que permitiam pouso em Terra. A tecnologia "antiga" se deve ao fato que a nave tem que ser fácil de reparar pelo fato de passar muito tempo longe da Terra e suas estações.

O que pode ser mais aterrorizante do que "Espaço 1999", mais sombrio do que o Ridley Scott com seu ALIEN desvairado e mais medonho que o Alfred Hitchcock? A própria Disney quando ela resolve mostrar seu lado sombrio. No filme "O buraco negro"  de 1979. Um grupo de exploradores encontra uma nave a deriva, apontada na direção de um buraco negro.  Os exploradores encontram robozinhos zeladores (tão bonitinhos) e se encontram com o único outro humano da nave, um cientista louco, ao estilo "Capitão Nemo" obcecado em atravessar no vórtex. Calafrios!

Em uma cidadezinha remota dos Estados Unidos, um humilde bar tinha uma máquina de videogame arcade com um jogo de navinha. O jovem Alex Rogan conseguiu destruir todas as naves inimigas, zerando o jogo e gravando seu nome na máquina, o sonho de muitos nerds dos anos 80. Mas na verdade o jogo era um teste, e quem terminasse o jogo era levado por uma nave para lutar de verdade numa guerra interestelar contra a Armada Kodan e se tornar o "Último Guerreiro das Estrelas".   (1984)




A nave Red Dwarf foi a estrela do seriado de comédia inglês "Red Dwarf" que durou 11 temporadas, de 1988 até 2016, e assim como Dr.Who, as temporadas tem longas pausas e interrupções. A nave mineradora que dá título a série é e cenário para vários pastiches entre os tripulantes.





A "White Star" foi uma das naves do seriado "Babylon 5". (1993-1998) A série se passava no século 23, em uma estação espacial da Terra, que buscava manter a paz entre as raças dos Minbari, Centauri, Narn e Vorlons. Os humanos haviam entrado em guerra com os Minbari no passado assim como os Centauri entraram em guerra com os Narns. Foi descoberto que essas raças foram manipuladas para guerrear entre si por causa da raça misteriosa dos Shadows, que queriam que o universo evoluisse através da guerra. Resta agora todo mundo se juntar contra os Shadows.

A nave NSEA Protector é a nave do filme Galaxy Quest (1999). E era uma nave de um seriado de TV fictício de 1982 que foi cancelado com o fim deixado em aberto e deixando seus atores desempregados. O seriado foi exibido na TV e as ondas de transmissão chegaram a um planeta alienígena aonde o povo local pensou que o seriado era um documentário. A raça dos Thermians estava sendo oprimida por um tirano reptiliano e raptou os atores da série para defendê-los. Eles inclusive construíram a nave Protector de verdade para que a valente tripulação do seriado salvar o dia.

A nave Moya foi a estrela do seriado "Farscape"(1999-2003). Moya é uma nave bio-mecânica, como se fosse uma gigantesca baleia espacial que navega pelo cosmos. Ela havia sido capturada por um império maligno e ligada a força a pilotos incompetentes, causando grande dor a ela. Depois ela foi libertada pelos heróis do seriado, ela se tornou amiga deles e os leva pelo cosmos. Isso não impede ela de fazer o que ela quer e ir aonde quer quando lhe dá vontade, e seus tripulantes agradecidos fazem tudo para protegê-la. 


Serenity era a nave do seriado "Firefly" de 2002. O seriado do Joss Whedon, criador da "Buffy", era um faroeste espacial. Tal qual nos faroestes na qual as colônias humanas viraram terras sem lei, na qual os pioneiros precisam sobreviver em um ambiente indefinido.A nave foi baseada em uma abelha, meio desajeitada, mas capaz de dar uma picada forte em um império truculento.




A "Andromeda Ascendant" foi a nave do seriado "Andromeda". A série foi baseada em rascunhos escritos por Gene Roddenberry, o criador de Jornada nas Estrelas, que faleceu em 1991. A viúva do escritor Majel Roddenberry produziu a série em 2000 e durou 5 temporadas, e foi estrela pelo ator Kevin Sorbo, conhecido pelo seu papel no seriado de TV do "Hércules". A história conta a história de uma nave de uma federação galática que fica presa em buraco negro por 300 anos e retorna quando a galáxia caiu no caos e desordem. 


A nave "Destiny" foi uma nave do seriado "Stargate Universe" uma série derivada da vasta série "Stargate". Em um universo ligado por diversos portais estelares, um deles levava até essa antiga nave que estava bilhões de anos distante fora da Via Láctea. Resta a uma das muitas equipes do Stargate tentar domar a nave, traduzir os hieroglifos e torná-la útil para a humanidade.
A nave Milano, do filme "Guardiões da Galáxia", recebe esse nome em homenagem a atriz Alyssa Milano, do seriado de 1984 "Quem é o chefe"(Who´s the boss) que o Peter Quill, o Senhor das Estrelas assistia quando era criança. A atriz também foi a base que os desenhistas da Disney usaram para criar a "Pequena Sereia"

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Carangos e motocas da TV e do cinema




















Chegou a hora de fazer um post homenageando alguns dos nossos veículos favoritos das telas.

Eu me sentia sortudo toda vez que ligava a TV e passava esse filme.  "O Calhambeque Mágico". "Chitty Chitty Bang Bang" (1968) era o som que o motor do carro de corridas consertado por um inventor criativo, que fez tantas modificações no carro que ele chegava a voar e flutuar no mar. O filme parece ser um filme da Disney, mas é na verdade um filme feito pelo pessoal que criou o JAMES BOND.  Fans do Jim Carrey vão lembrar do filme do Ace Ventura na qual ele capota um caminhão enquanto canta a música "Chitty Chitty Bang Bang"

Nos anos 60, o seriado do Ultraman e do Ultraseven eram exemplos de trabalho em equipe. O Esquadrão Ultra protegia o Japão de todo o tipo de problemas, e não dependia somente do super-herói gigante para salvar o dia. O carro da patrulha científica era tão icônico quanto os heróis que trabalhavam com eles.




Se o seu trabalho é proteger a Inglaterra e o resto do mundo e sua estratégia favorita é bater na porta da casa do vilão e ofendê-lo até que ele entregue seu plano secreto, é bom ter uma compensação. O carro Aston Martin foi um icônico carro da série de filmes do James Bond. Se tornou uma tradição por dezenas de filmes a cena em que o inventor Q apresenta ao espião favorito do cinema o seu carro novo cheio de bugigangas e várias tranqueirinhas de espião.



O seriado do Batman de 1966 tinha de tudo. Um tema divertido, um orçamento generoso que permitia muita aventura, comédia, cenas ao ar livre e cenas em estúdios luxuosos, coloridas e propositalmente bregas. Mas os melhores momentos envolviam o Batman recebendo um chamado de socorro no telefone vermelho, descer até a Batcaverna, entrar no Batmóvel, ligar as "turbinas atômicas" e ir até a cidade de Gotham para salvar o dia. Aliás, todos os Batmóveis são maravilhosos, desde o elegante carro do Tim Burton até o tanque do Nolan, o feioso "Tumbler".


Outro filme de carros mágicos que eu gostava era "Se meu fusca falasse" (the LoveBug) de 1968. O Herbie foi mais uma criação encantadora da Disney. A explicação metafísica feita pelo mecânico que toma conta do fusca era que nosso amor pelas máquinas fez com que elas criassem consciência.  E o supersensível Herbie precisava só precisava de atenção para poder ganhar todas as corridas.




Se você vai atravessar a Terra depois do apocalipse nuclear é melhor fazer numa van com ar condicionado. No seriado ARK II de 1976  uma supervan atravessava a Terra devastada levando água, esperança e internet aos pobres moribundos que sobraram. Nada mais esperançoso para as crianças assistirem num domingo de manhã junto com o Bozo e os superamigos, hahaha




Na televisão a imortal guerreira de amazona Diana Prince viveu no mundo dos homens em duas épocas. Na segunda guerra mundial, aonde ela ajudou os americanos a enfrentarem sabotadores nazistas com a ajuda do seu avião invisível e depois em 1975 quando ela voltou ao mundo dos homens. Na sua segunda visita, a Mulher Maravilha preferiu usar uma moto em suas missões que exigiam mais finesse.



Em matéria de bromance e deslizar por capôs, os dois detetives Starsky e Hutch eram pioneiros. O seu carro Gran Torino logo virou um ícone e fez a alegria de vários fãs de duplas policiais e carros quadradões. Sem eles, não teríamos a música Sabotage dos Beastie Boys.






Outro filme que se tornou um favorito foi "Agarra-me se puderes"(Smokey and the Bandit). Em 1977 Burt Reynolds re-inaugurou o gênero de "corridas malucas" nos anos 70. No caso dois contrabandistas, um pilotando um carro Pontiac e outro dirigindo um caminhão tinham que transportar bebidas de um estado a outro, enquanto que a polícia os persegue em caçadas hilárias repletas de saltos e derrapagens na areia. O filme serviu de inspiração para o seriado "Os Gatões"(Dukes of Hazzard) e "As aventuras de B.J."


O Dodge Charger "General Lee" foi o astro do seriado "Os Gatões" ou os Dukes de Hazzard (1979-1985), que contava a história de dois primos, Bo e Luke Duke que transportavam uísque caseiro para o seu tio Jesse. Quando a série começa, os dois primos já não mais transportam uísque, mas ainda assim salvam o dia das tramóias do Boss Hogg, um político corrupto do condado "Hazzard County". O seriado e seu carro eram tão amados que até ganharam uma canção do Johnny Cash dedicada a eles.

Se a patriótica Mulher Maravilha podia ter uma moto, o Capitão América não podia ficar pra trás. No telefilme de 1979 um ator que era um piloto de motos de verdade interpretou o famoso herói americano. Mas a moto não era uma moto comum, ela podia planar, pois ela tinha uma asa delta embutida. Excelsior!





Não deixe que as aparências enganem. O "Bluesmobile" era um "dodge Monaco Sedan" dos "Irmãos Cara de Pau" (1980) e estava protegido por forças divinas e ninguém, nem os neo-nazistas, nem bandidos, nem a polícia iria impedir os dois músicos de Blues de chegar a tempo de salvar o orfanato.  




Em 2019 teremos uma garoa constante e neblina permanente, mas pelo menos teremos carros voadores! Você poderá ser um Blade Runner (1982) resmungão e entediado, mas pelo menos poderá resolver casos de andróides desobedientes à bordo desses carros flutuantes silenciosos cortesia de Syd Mead, o designer futurista que foi inspiração para bilhões de designers mundo afora.





Se você vai lidar com eventos de proporções bíblicas nada como ter um carro que mostra o quanto você é um profissional "Caça-fantasmas"(1984)  que entende de sua especilidade, neste caso essa mistura de ambulância com carro de detetização, com sirenes e equipamentos esotéricos. Nada como chegar com o ECTO 1 todo fumacento e com suas luzes de ambulância ligadas para assegurar todo mundo que tudo está sob controle.



A Super-Máquina (Knight Rider) foi outro favorito da época. O seriado de 1982 contava a história de Michael Knight. Um policial dado como morto ganhou uma nova identidade e um super carro inteligente, chamado K.I.T.T. cortesia da "Fundação para a Lei e o Governo". Michael Knight e seu carro mágico iam de cidade e cidade resolvendo problemas domésticos, geralmente envolvendo pessoas pacíficas que eram pressionadas por bandidos locais ou empresas malignas. 

Uma vez um homem sábio disse. "Se você vai viajar no tempo, por que não fazer com estilo"? E assim nasceu um dos carros mais icônicos do cinema, o DeLorean voador de "De Volta para o Futuro". Quando vi esse filme no antigo cinema Comodoro, na sua tela gigante, foi um grande evento. Foi a primeira vez que ouvi um som tão espetacular. Cada ronronar do motor ou zumbir das energias estavam lá em super alta definição sonora. Sem contar o tema musical de Alan Silvestri.


Em 1985 tivemos "Moto Laser"(Street Hawk), era basicamente uma versão mais pobre..ahem... uma versão com orçamento mais limitado que "A Super-máquina". A série só durou 13 episódios, que foram reprisados o suficiente. Em compensação, o tema musical, feita por integrantes da lendária banda de música eletrônica "Tangerine Dream" ainda é requisitada pelos fans.




Ahem. Podemos pular essa série? (assobiando e disfarçando antes que comece a tocar "See you again" na minha cabeça)








Não existe moto mais legal que essa. A moto encantada..ahem.. amaldiçoada do Motoqueiro Fantasma consegue subir pelas paredes e andar pela água. Não tem nada mais relaxante do que bater em capangas com sua corrente flamejante enquanto você derrapa pelo deserto soltando fogo espiritual por todos os cantos. Ao que tudo indica, o carro do Motorista Fantasma, que está estreando no seriado dos "Agentes da Shield" vai se tornar um favorito entre os fãs.



Em 2008 tivemos o filme baseado no anime "Speed Racer" dos anos 60.  Eu achei esse filme divertidíssimo, engasguei de rir na cena do ninja tosco, e fiquei embasbacado pela corrida final e a música celestial de Michael Giacchino que fez uma versão moderna do tema do desenho animado e incluiu sua sensibilidade "Lost". Eu amei o filme, e os críticos que não gostaram que chafurdem em óleo de motor.     




Não é certo chamar os Transformers de carros. Eles não são carros, eles são seres, que se disfarçam de carros para não chamar a atenção. Eles só querem ficar escondidos enquanto resolvem os seus problemas cybertronianos. É rude querer dirigir eles sem o seu consentimento. A não ser que eles permitam, mas eles se ofendem tão facilmente quanto se empolgam, portanto..


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Sobre as HQs do "HITMAN" do Garth Ennis

É por momentos mágicos como esse é que eu leio quadrinhos.

Escrito pelo fantástico Garth Ennis, nessa história o Super-homem está assombrado pela culpa por não ter conseguido salvar um astronauta algumas horas antes. Ele dá uma pausa nos telhados da cidade e acaba encontrando Hitman, que lhe oferece um ombro amigo e uma conversa sincera que diz que cada um é responsável pelo que faz e que não pode ser babá de todo mundo.

Encontrei essa HQ online, se você manja de inglês, divirta-se.  :)

http://www.shwiggie.com/hitman/hm-34/





domingo, 25 de setembro de 2016

As naves de Jornada nas Estrelas


















Saudações amigos nerds!
Obrigado por acompanhar estes posts sobre "Star Trek", principalmente os amigos do GooglePlus.
Agora continuando com mais esse trecho da história nerd, aqui vou apresentar algumas das naves principais da Frota Estelar, o ano em que se passa na história da série  assim como seu ano de produção.

A série fala de humanos explorando a galáxia, formando uma Federação de Planetas, conseguindo aliados (Vulcanos, Betazóides, Andorianos) e inimigos (Klingons, Romulanos,Cardassianos, Borgs). Na história da série várias raças parecem bastante com humanos, isso foi explicado no episódio "The Chase"(A Caçada)  que os humanos e várias raças foram plantadas em vários planetas com um ancestral comum. Mas também várias raças completamente alienígenas aparecem, como formas de vida líquidas, gasosas, cristalinas, formas de vida completamente incompreensíveis que vivem fora do tempo e assim por diante.

A série tem vários flashbacks e flashforwards, indo do passado pro futuro e vice versa, com prelúdios e sequências, portanto não se assuste. Bem vindo à bordo!


Vamos começar do começo: a H.M.S.Enterprise foi um navio do século 16, trabalhando para a marinha real da Inglaterra até o início do século 18. Esse navio notável foi visto no sétimo filme  "Jornada nas Estrelas: Gerações" (Star Trek:Generations) de 1994 como uma simulação holográfica.




A "Enterprise"(OV-101) foi o primeiro ônibus espacial da NASA em 1976. Essa nave do século 20 aparece em "Jornada nas Estrelas: O Filme" (1978) na forma de uma pintura mostrando a história das naves "Enterprise"



A "Phoenix" foi mostrada no filme "Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato" de 1996, o oitavo filme da série. Na história do filme, que se passa em 2063 (século 21), é a primeira nave a atingir velocidade de dobra espacial 1 (warp) atraindo a atenção dos vizinhos vulcanos e permitindo o primeiro contato com uma raça alienígena. Foi criada pelo cientista Zefram Cochrane que construiu a nave reutilizando um míssil nuclear.



A "U.S.S. Franklin", registro NX-326,  foi uma nave do século 22, sem ano específico e primeira nave a atingir dobra espacial 4.Ela aparece no filme "Star Trek: Sem Fronteiras" (2016) e foi considerada como nave perdida em ação, até que foi resgatada pelo Capitão Kirk e utilizada para proteger a estação espacial "Yorktown".




A "U.S.S. Enterprise", registro NX-01, do ano 2151 (século 22) , era o protótipo do primeiro cruzador da Terra. Era a primeira nave a atingir dobra espacial 5.  Essa nave, capitaneada pelo Capitão Jonathan Archer foi a estrela do seriado "Jornada nas Estrelas: Enterprise" que durou quatro temporadas (2001-2005). Essa nave foi essencial para a formação da "Federação Unida de Planetas". A via láctea é como uma pizza dividida em quatro partes, quadrantes Alpha, Beta, Gama e Delta. Nós, humanos, por exemplo, estamos no quadrante Alpha.

A "U.S.S. Discovery", registro NCC-1031, é uma nave científica secreta cuja função é pesquisar um novo meio de propulsão baseada em esporos que vivem no subespaço. A nave se transforma numa nave de guerra assim que a guerra Federação-Klingon ameaça explodir em larga escala. Ela atuou mais ou menos 10 antes dos eventos vistos na série clássica.A nave é a estrela do seriado "Star Trek Discovery" que estreou em 2017.


A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701, que trabalhou por 40 anos, de 2245 até 2285 (século 23), foi a estrela do primeiro seriado de Jornada nas Estrelas (a série clássica), que foi exibido de 1966 até 1969. Essa nave "Classe Constituição" foi capitaneada primeiro pelo Capitão Robert April (série animada), depois pelo Capitão Pike (episódo piloto) e depois pelo Capitão Kirk (série clássica). Sua missão é de "explorar estranhos mundos novos e ir aonde nenhum homem jamais esteve,"

A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701, recebeu uma extensa reforma em 2271 durante os eventos de "Jornada nas Estrelas: O filme"(1978). Essa nave foi destruída nos eventos do filme "Jornada nas Estrelas III" e substituída por uma idêntica em "Jornada nas Estrelas IV", ganhando uma nova numeração. NCC-1701-A. Essa nave foi a estrela dos filmes de cinema, de 1978 até 1991, sendo aposentada em "Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida".

A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701-B foi lançada em 2293 durante os eventos do filme "Jornada nas Estrelas: Gerações"(o sétimo filme de cinema). Era uma nave classe Excelsior (que apareceu primeiro em "Jornada nas Estrelas III". A nave era comandada pelo Capitão Johh Harriman. O Capitão Kirk aposentado foi convidado para participar de seu vôo de estréia, mas quando a nave encontrou uma estranha tempestade de energia, ele foi levado para a dimensão "Nexus" e dado como morto.

A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701-C, foi uma nave do século 24 comandada pela capitã Rachel Garret. No ano de 2344. a capitã Rachel responder ao chamado de socorro de uma estação Klingon, antigos inimigos da Federação, de um ataque romulano (outros inimigos da Federação). Os Klingons ficaram impressionados pelo ato  sacrifício da  Capitã Rachel e uma aliança duradoura foi estabelecida entre a Federação é o Império Klingon. Esses eventos foram contados no serado "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração".

A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701-D, foi uma nave do século 24 comandada pelo Capitão Jean Luc Picard e foi a estrela do seriado "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração" (1987-1994). A luxuosa nave tinha 600 metros de comprimento (as anteriores tinham 300). As naves anteriores podiam levar 400 passageiros. A enterprise D podia levar 5000 passageiros por 30 anos ininterruptos. Enquanto que a Enterprise original tinha uma missão de 5 anos de exploração, a Enterprise D tinha uma missão de paz e exploração contínua. 


A "U.S.S. Enterprise", registro NCC-1701-E, foi uma nave do século 24 comandada pelo Capitão Jean Luc Picard.  Após a destruição da Enterprise D, no filme "Jornada nas Estrelas: Gerações"(1994),  a Enterprise E foi construída como uma nave preparada para a guerra, por exemplo, lutar contra os terríveis BORGS,  invasores do quadrante Delta. Essa nave foi a estrela dos filmes "Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato"(1996), "Jornada nasa Estrelas: Insurreição"(1998) e "Jornada nas Estrelas:Nemesis"(2002).

A estação espacial "Deep Space Nine" foi a estrela do seriado "Star Trek: Deep Space Nine" exibida no Brasil como "Jornada nas Estrelas: A Nova Missão" (1993-1999). A estação era uma base inimiga, da raça dos cardassianos, que foi ocupada pela Federação quando estes foram embora, depois de explorar o planeta Bajor por muitos anos. O Comandante Sisko foi encarregado de tomar conta da estação e resolver seus mistérios, entre eles um portal que leva ao outro lado da galáxia, o quadrante Gama. 


A "U.S.S.Voyager", designação NCC 74656, foi uma nave do século 24 comandada pela Capitã Kathryn Janeway e foi a estrela do seriado "Jornada nas Estrelas: Voyager" (1995-2001). Durante uma missão para capturar sabotadores Maquis, a nave foi teleportada para o meio do quadrante Delta, no meio do vespeiro Borg, a 70 anos de viagem de volta para casa. Sozinha e sem recursos, a Capitã Janeway fica divida entre ajudar sua tripulação inútil ao mesmo tempo que quer parar para ajudar todos os coitados que ela encontra no caminho.

A "U.S.S.Enterprise" foi uma nave do século 23 em uma linha do tempo bifurcada. No século 24, no ano de 2387, oito anos após os eventos do filme "Jornada nas Estrelas: Nemesis"(2002), a estrela Hobus, do Império Romulano, entra em supernova repentina. Spock foi enviado para salvar a estrela usando uma substância chamada "matéria vermelha". Spock chegou tarde, a estrela explodiu assim como o planeta Romulus e tanto sua nave quanto a de Nero, um capitão de nave mineradora  foram enviados ao passado de volta ao século 23, criando uma linha de tempo alternada mostrada no filme "Star Trek" de 2009.


Atualização: Segue a ordem cronológica da produção dos filmes e das séries:


Séries de televisão: 
Jornada nas Estrelas (1966) 
Jornada nas Estrelas – A Nova Geração (1987) 
Jornada nas Estrelas – Deep Space Nine (1993) 
Jornada nas Estrelas – Voyager (1995) 
Jornada nas Estrelas – Enterprise (2001)
Jornada nas Estrelas - Discovery (2017)

Cinema: 
Jornada nas Estrelas – O Filme (1979) 
Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan (1982) 
Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock (1984) 
Jornada nas Estrelas IV – A Volta para Casa (1986) 
Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira (1989) 
Jornada nas Estrelas VI A Terra Desconhecida (1991) 
Jornada nas Estrelas: Gerações (1994) 
Jornada nas Estrelas – Primeiro Contato (1996) 
Jornada nas Estrelas – Insurreição (1998) 
Jornada nas Estrelas: Nêmesis (2002) 
Star Trek (2009) 
Star Trek: Além da Escuridão (2013)
Star Trek: Sem Fronteiras (2016)