terça-feira, 31 de maio de 2016

Alien Isolation (jogo 2014)


Continuações perfeitas de filmes perfeitos são quase impossíveis de se conseguir.

Tanto que muitos de nós nos conformamos com continuações meia boca e reboots caça-níquel. É como se existisse um gene que impedisse a produção de algo perfeito, como se isso fosse perturbar a ordem natural do universo.

Tanto que quando uma continuação perfeita chega nós ficamos boquiabertos com descrença, não acreditando na dádiva que nos é apresentada.

Foi essa sensação gloriosa que senti quando joguei "ALIEN ISOLATION" no PS3.

Foi uma combinação perfeita de fatores, é como se a FOX dissesse, bom, gastamos todas as possibilidades de erro, agora só sobrou fazer bem feito :) 

Esse jogo de tiro em primeira pessoa é uma continuação direta do clássico filme de ficção científica e terror ALIEN, dirigido por Ridley Scott em 1979.




















Na história do filme ALIEN (no Brasil conhecido como "Alien:O oitavo passageiro""), a tenente Ellen Ripley é a única sobrevivente do encontro com um monstro alienígena. No final do filme, ela explode o Alien e consegue fugir numa nave de fuga, tendo que dormir um sono criogênico, até ser encontrada 57 anos depois, nos eventos do filme "Aliens: O Resgate" de 1986.




















Na história do jogo ALIEN Isolation, que se passa em torno de 15 anos depois do primeiro filme, a filha da Ellen Ripley, Amanda, parte a procura de informações sobre a mãe, cuja "caixa preta" é encontrada e levada a uma estação espacial remota. Lá (obviamente) ela vai encontrar um ALIEN que espreita nos cantos escuros, reagindo ao menor barulho, e a briga pela sobrevivência começa.




















Um dos diferenciais desse jogo é que ele é (à princípio) canônico, faz parte da cronologia oficial dos filmes. Plantas e esquemas usados dos cenários do primeiro filme do ALIEN foram usados meticulosamente para a construção dos cenários e equipamentos deste jogo. O visual remente ao futuro conforme imaginado nos anos 70. Então, temos computadores antigos com letras verdes, efeitos sonoros de computadores barulhentos, além do visual "aeroporto do anos 70" ao longo da estação. A atenção aos detalhes é fantástica.  




















Um outro fator fascinante é a sensação de descoberta. Quando você chega na estação Sevastopol, você encontra o lugar deserto, e com sinais de que a pouco tempo teve tumultos, destruição, fuga em massa. E aos poucos, lendo as pixações nas paredes com mensagens de protesto, e-mails detalhados de funcionários nos computadores você acaba montando a narrativa na sua cabeça. Queixas, desabafos, reclamações técnicas, as mensagens indicam que foram várias semanas de tensão que foram acumulando ao longo do lugar, o que torna tudo absurdamente real.

Quanto a jogabilidade, outro diferencial é que, o ALIEN, que nos jogos anteriores era apenas um alvo para ser destruido facilmente como se fossem beringelas móveis, neste jogo ele é um monstro indestrutível que deve ser evitado a todo custo. Se você derrubar um clipe, você vira almoço do ALIEN. Simples assim. Resta ao jogador usar os pouquíssimos recursos para conseguir fazer coqueteis molotov, pequenas máquinas que fazem ruído, granadas de pulso eletromagnético, e outros ítems para conseguir sobreviver.




















Por isso, grande parte do jogo você tem que andar escondido, agachado, escondido  debaixo de mesas, morrendo de ansiedade.

Em suma, prepare-se para ter um ataque cardíaco se uma panela cair na sua cozinha no meio da noite enquanto você estiver jogando esse jogo.  :)

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Future Quest (quadrinhos da Hanna Barbera na DC)



















A Dc lançou lá fora a HQ "Future Quest", que traz os personagens de ação da Hanna Barbera pro mundo da DC em uma minissérie em quadrinhos. 

É como se fosse um episódio especial de Jonny Quest, e os outros personagens mais aventureiros da Hanna Barbera fossem os convidados. Os primeiros são Space Ghost e Homem Pássaro. Pela prévia, podemos esperar os Impossíveis, Herculóides, Galaxy Trio e o Frankenstein Jr, todos desenhos dos anos 60 que foram exibidos no Brasil nos anos 70 e 80. Achei divertido os "Impossíveis" estarem incluídos neste grupo, já que eles fazem parte de cartoons menos sérios ainda.

Gostei muito, o respeito com o qual esses personagens foram tratados é gigantesco. A reverência é palpável. É como se fossem curadores de um museu tomando conta de "Ovos Fabergé" de valor inestimável. 

Digo isso pois nos anos 2000, esses personagens foram "resgatados" de uma forma inglória, na forma de paródia. o Space Ghost ganhou um programa de entrevistas satírico na Cartoon Network, e o Homem Pássaro ganhou um infame, hilariante devo admitir, programa noturno do Cartoon Network, o Adult Swimm. chamado de "Harvey Birdman", na qual Harvey, o Homem Pássaro, agora advogado, defende os personagens da Hanna Barbera de crimes cômicos. satirizando seriados de crime como "Os Sopranos". Agora o "SeaLab 2020" foi o que levou a pior "homenagem". Argh. Agora, até recentemente, alguns desses personagens tem tido uma sobrevida em alguns desenhos atuais do ScoobyDoo, mas não vamos falar disso.

Lembrando disso, o Space Ghost teve um semi revival em HQs nas mãos do excelente artista Alex Ross. Mas quem diria, ele pegou pesado e ficou sério  e trágico demais. Não é pra tanto. 

Bom, voltando a "Future Quest", a HQ é produzida por vários desenhistas que se revezam, cada um desenha um punhado de páginas. Na primeira edição, o meu favorito do grupo é o Steve Rude, que desenha esse quadro do "Homem Pássaro". Até agora, a única mudança/atualização que percebi foi que agora o Homem Pássaro tem calças pretas. O Steve Rude é especialista em deixar personagens Pulps elegantes. 

Concluindo, esses personagens são os contemporâneos dos "Superamigos" e que merecem ser vistos e reapresentados da forma correta que está sendo feita agora.(mas eu ri alto de Harvey Birdman, na época)  :P

terça-feira, 17 de maio de 2016

Exposição de filmes X-MEN no MIS





















Hoje, dia 17 de maio estreou no Museu da Imagem e do Som em São Paulo a exposição  X-men Filmes EXPO  promovida pela Fox Film para celebrar a série dos X-men e promover o novo filme: X-men Apocalypse. (Endereço: Av. Europa, 158 - Jardim Europa, São Paulo - SP, Telefone: (11) 2117-4777)


Lá também está acontecendo a exposição "Tim Burton", com esboços macabros do desenhista e diretor. Infelizmente não podemos tirar fotos. Gostei dos esboços de Batman e Marte Ataca. Tinha vários desenhos da Sally de "O Estranho Mundo de Jack" mas nenhuma menção ao Danny Elfman. Não tinha música do Danny Elfman tocando ao fundo! Bom, a melhor parte dos desenhos me lembrou algumas charges da revista MAD, o que me fez desejar uma exposição com desenhistas como Al Jaffee e Mort Drucker, mas infelizmente não podemos ter tudo. Dessa exposição podemos tirar uma lição: "desenhistas, guardem todos os seus rascunhos! Um dia vão ser úteis". Recomendado para fãs de listras e espirais...

...mas vamos ao que realmente interessa: os MUTANTES da Marvel.


Primeiro somos agraciados com o uniforme de couro da Tempestade  usada pela atriz Halle Berry nos três primeiros filmes da série.


E num display transparente vemos as garras do Wolverine, usadas pelo ator Hugh Jackman. Ao fundo ouvimos a trilha sonora de vários filmes dos X-men, principalmente o tema do segundo filme, composta por John Ottman. O surpreendente é que elas parecem pequenas! Bom, elas tem que caber no ante-braço, e não são como as garras gigantes do Deadpool de "Wolverine: Origens".


Nas paredes, dois quadros, um diagrama dos músculos do antebraço do Wolverine e à direita, um esboço do uniforme do Cíclope. Ao fundo, uma pessoa reclama que os atores não vieram.


O Visor de quartzo rubi do Scott Summers, que o ajuda a controlar seus ráios óticos. Do lado tem um controle na qual o personagem pode controlar a intensidade dos raios. Ao vivo ele lembra um disc-man.


Logo em seguida, vimos um apetrecho de metal, usado no filme "X-men 2" na cena em que o Coronel William Stryker tem o Professor Xavier aprisionado e esse aparelho bloqueia sua telepatia.


Logo em seguida vemos a cauda usada pelo ator Alan Cumming para o personagem Kurt Wagner, o mutante teleportador Noturno. A cauda é de um material emborrachado por sobre um esqueleto de metal.


Em seguida vimos uma espécie de peruca usada na maquiagem da Mística, interpretada pela atriz Rebecca Romijn. Ao fundo, a roupa do Noturno.


Detalhes das escamas da Mística.


O tabuleiro de Xadrez de plástico transparente usado no final de "X-men: O filme"

Magneto: Você já acordou no meio da noite...com a impressão de que um dia vão aprovar aquela lei, ou outra parecida...e virãocapturar você? E as suas crianças
 Xavier: É claro que já. 
Magneto: E o que fará quando acontecer? 
Xavier: Eu tenho pena do pobre coitado que vier àquela escola procurando briga.


O capacete para acessar o CEREBRO. Pode-se ver uma proteção de espuma no interior do capacete.


O capacete do Juggernaut no manequim e um capacete usado em X-men 3 quando estavam analisando a Jean Grey na enfermaria.


A roupa de pelos azuis. botas e apliques de pelo do catedrático Fera, interpretado
 pelo ator Kelsey Grammer em X-men 3


A roupa da Jean Grey, interpretada pela atriz Famke Janssen quando ela já era a FÊNIX NEGRA em X-men 3. O manequim é enorme!


Bandeira do Departamento de Assuntos Mutantes, do filme X-men 3


O tabuleiro de madeira do filme "X-men: Primeira Classe"


A Tese do Professor Xavier e o Diploma usados em "X-men: Primeira Classe"


O cinto com o walkman do Quicksilver (Mercúrio) em X-men: Dias de um Futuro Esquecido


E os óculos do Pietro no mesmo filme.


As dogtags (placas de identificação de soldado) do Wolverine e da Deathstryke 


E finalmente o capacete do MAGNETO, a jóia da coroa da exposição, usada no filme "X-men: Primeira Classe" é idêntico aos quadrinhos.


Em suma, adoramos a exposição. Mas báh, chega desse poster (SNIKT)

Mulher Maravilha - Sangue


Num esforço hercúleo para me atualizar e não ser um hater, comprei o encadernado da "Mulher Maravilha - Sangue" que junta os primeiros números do reboot dos Novos 52. Sei que pra maioria isso é história antiga, e dos novos 52 só li "Batgirl" e "Aquaman".

Brian Azarello é um escritor de quadrinhos, famoso por escrever "100 balas" e outras histórias de máfia. Ele tem muitos fãs. E tem um péssimo hábito, no mundo dele, as pessoas são tão espertas que completam a conversa uma da outra, algo muito visto em "Superman: Pelo amanhça". Aliás, nem precisam conversar pois são telepatas.  Bom, o que esperava, pedir pro Azarello escrever Mulher Maravilha é como pedir pro Hannibal Lecter escrever "Caminho Suave".

Se o reboot fosse feito no início dos 2000 eu diria que é o "efeito Xena", mas como esse reboot é de 2012, eu diria que é o efeito HBO mesmo.

Imaginando essa história com um Elseworld, a ainda venerando a versão do George Pérez, estou achando essa versão Vertigo/HBO sangrenta e melequenta bem interessante.

Essas Amazonas me lembraram a versão da IMAGE comics das Amazonas, que apareceram nos quadrinhos de GEN 13, as "CODA", que abusavam de piratas e depois se livravam deles.

Ah, eu me odeio por estar gostando dessa história!

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Surpreendente Thor número 10 (2012)


Já que postei sobre Asgard, lembrei de uma ótima história do Thor, aliás sobre o "ULTIMATE THOR". Publicada em "Surpreendente Thor número 10"


O título já diz que é surpreendente, e uma das histórias paralelas, no estilo "Contos de Asgard", mostra um Thor na época medieval, farto do ciclo repetitivo de lutas decide partir de Asgard para viver em uma pequena vila, aonde finge ser um mortal, se passando por um fazendeiro.

Ao defender a vila de invasores, ele é considerado herói e uma viúva da vila se apaixona por Thor, que também assume o filho dela.

O tempo passa e Thor é convocado para defender Asgard de Surtur, e contra a sua vontade ele retorna para Asgard, sendo forçado a reassumir o manto de "Deus do Trovão". Mas quando ele decide retornar para a fazenda, infelizmente ela foi tomada pela terrível "peste negra".

Puro momento "Highlander", que conta a origem da fúria interna do Thor, que diz que nunca esquecerá.

Se os filmes do Thor assumissem um ar mais dramático, com certeza esse seria um excelente "Filme do meio" de uma trilogia. Afinal "filmes do meio" são pesaaados e tristes.

Bom, este foi o meu review.  :(

"Contos de Asgard: A Bandeira do Corvo" (1989)


Minha sugestão da noite:  "Contos de Asgard: A Bandeira do Corvo" foi outra graphic novel de 1989 que foi muito bem feita.

Na história, o Porta-Estandarte dos exércitos de Asgard deve levar a bandeira do corvo na frente da batalha dos guerreiros vikings.

Grimson, o filho do porta estandarte, só quer saber de beber cerveja e ficar com sua esposa valquíria, e quando seu pai vai a guerra, ele não vai junto para segurar a bandeira caso o pai morra. E foi isso que aconteceu, o pai de Grimson morreu, ele vai pro inferno em desonra e os Trolls roubaram a bandeira.

Resta a Grimson virar homem e resgatar a bandeira dos Trolls, passando por Jotunheim e outros lugares dos Nove Reinos. Thor e os três Guerreiros só são vistos de relance, eles existem mas estão ocupados. Em suma, uma história que sintoniza e aproxima a versão de Asgard da Marvel com a versão da mitologia nórdica.

Uma história incomum e emocionante. Para os arqueólogos de gibis de plantão, eis uma boa busca.  :) 


"The Dark Knight Manual" (O Manual do Cavaleiro das Trevas)





















Bom dia nerds! Permitam-me compartilhar com vocês este livro que comprei na Saraiva faz alguns anos, "The Dark Knight Manual" (O Manual do Cavaleiro das Trevas), de 112 páginas, tamanho gigante, baseado na trilogia de filmes do Christopher Nolan.



















O livro traz concept arts, plantas, esboços, diagramas e fotos dos equipamentos mostrados em tela, mas não como um "making of", mas sim como se você fosse o Bruce Wayne e esse fosse o seu fichário, manual pessoal. Tem até anotações em post-its e recados do Alfred e do Julius Fox. É como um elemento de RPG.



















Tem até adesivos com os logotipos da polícia de Gotham e de morcegos, mas fica tão bonito no livro que não tenho coragem de destacar e sair colando por aí. Tem também fotos e ficha dos Wayne, dos vilões e aliados e inclusive uma réplica do baralho usado pelo Coringa no filme. 



















Eu te digo, essas cartas são sinistras.Principalmente a carta usada na cena da juíza.






















É impressionante o nível de detalhes. Mesmo que no filme o texto não apareça com detalhes, ou apareça de relance, ele é escrito como se fosse mesmo um relatório policial. Elementos esses que nos fazem apreciar ainda mais o trabalho realizado nesse filme. Claro, isso deve ajudar o ator Gary Oldman a entrar no papel, se estivesse escrito só uns jargões aleatórios o ator podia acabar rindo.





















Temos até uma planta da Batcaverna. Isso deve ajudar ao fã que tiver um trator a construir uma réplica da mesma debaixo de sua propriedade  :)

Resumindo, é o presente perfeito para o cinéfilo nolanista decenauta afoito que reside dentro de você!





sábado, 14 de maio de 2016

A série "A Fundação" do Isaac Asimov

Outra de minhas séries favoritas de livros do Isaac Asimov é a trilogia  da FUNDAÇÃO,  iniciada em 1942 e concluída em 1953.

Os três primeiros livros da série são: Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação. E também foram publicados e republicados em abundância no Brasil dos anos 80.

Num futuro distante, a humanidade está espalhada em um vasto império espalhado pela galáxia, e a capital é o planeta Trantor, um planeta que tem uma cidade que cobre o planeta inteiro.

Nesse mundo, o cientista Hari Seldon criou a "psicohistória" que é uma mistura de estatística, economia, matemática e psicologia, que permite criar completos fluxogramas que prevem o futuro. Uma pessoa é imprevisível, mas grupos de 10, de 100, de um milhão, já tem comportamento coletivo.

Ele previu que a civilização iria enfrentar uma grande crise (tal qual como o declínio do Império Romano), que faria tudo voltar à uma era das trevas, fazendo com que toda a história se perca. A NÃO ser que ele faça um back-up da história, em um lugar remoto, longe de qualquer cataclisma que se aproxime, e essa era a FUNDAÇÃO. Há, os gráficos da Fundação eram telas/paredes touch-screen com zooms que mostravam complexos fluxogramas, e isso foi escrito numa época em que computadores mal foram criados.

Vários cientistas começaram a contribuir com essa Wikipedia (isso foi escrito em 1951) galáctica, e eles iriam passar por grandes aventuras. Perseguição de naves espaciais, raios lasers, robôs (fembots), prédios gigantescos, cristais, telepatia, asteróides, internet, crítica política e paródia! tudo isso já existia nos mundos gigantescos criados por Isaac Asimov.

Depois do sucesso dessa série, o Asimov escreveu continuações e prequels. (soa familiar?) além de links com outras de suas séries que foram sucesso de público, como a série dos Robôs.

Estas são as ilustrações de capa da edições "pocket books" dos anos 90. 


Acredito que estas sejam de uma edição dos anos 70.


E a luxuosa e estilosa edição recente da Editora Aleph


E uma capa clássica de Fundação II







sexta-feira, 13 de maio de 2016

DUNA


Já que estamos no modo NERD nível 100 vamos lá, continuemos nossas reminiscências.

Uma obra-prima que quero falar sobre é o livro "DUNA", escrita pelo Frank Herbert e publicada em 1966. O livro estava em destaque em todas as livrarias nos anos 80 aqui no Brasil. 

Na história que se passa no ano 10.191 a substância mais preciosa do universo é o "tempero".

Uma substância especial que serve como alimento, fonte de poderes telecinéticos, combustível de naves hiperespaciais e etc. E que só existe no planeta deserto "DUNA".

Então vários clans competem pelo domínio do planeta, a Casa Atreides, a Casa Harkonnen, a Casa Corrino entre outras. Cada casa tinha sua própria bandeira e seu próprio exército.

Mas quem sofre é a população nativa do planeta, chamados de Fremen.  Mas quando o herdeiro da Casa Atreides, Paul Atreides se acidenta na superfície ele se torna o defensor dos Fremen e tenta resolver o mistério do planeta.

Em 1984, "DUNA" virou filme nas mãos do diretor David Lynch. O filme foi um esforço monumental, e tentou resumir as 500 páginas do livro. Poucos entenderam infelizmente. A trilha sonora orquestrada produzida pela banda Toto é espetacular.















Nisso, a MARVEL chamou o mestre  Bill Sienkiewicz (Elektra) para fazer a quadrinização do filme DUNA, que virou um show à parte. 




O artístico cineasta chileno Alejandro Jodorowsky tentou filmar "DUNA" em 1973. também, não conseguiu, mas chamou o desenhista do ALIEN "H.R.Giger" para fazer esboços.

























Ia dar pesadelos para uma geração inteira. Artistas convidados incluiam Pink Floyd, Salvador Dali,  e Moebius. (só os amadores, hehehe)

Esta história rendeu um documentário em 2014: JODOROWSKY'S DUNE: 

Seria o maior filme da história da humanidade, mas ainda não existia dinheiro suficiente no mundo, nem computadores avançados para conseguir realizar algo tão dantesco. Mas esse filme incompleto, os seus "restolhos" foram o suficiente para alimentar toda uma geração de ficção científica, desde Tron a ALIEN


































                                     
Só um último adendo: no livro, a ordem das bruxas Bene Gesserit tem uma pequena oração para quando você sentir medo. Seja na prova, seja no Detran, seja na entrevista, é só lembrar.

"Litania contra o Medo - DUNA ( Frank Herbert)

"Eu não temerei. O medo é o assassino da mente. Medo é a morte pequena que tráz a obliteração. Enfrentarei meu medo. Não permitirei que ele passe sobre mim ou através de mim. E, quando ele se for, voltarei minha visão interna para olhar sua trilha. Por onde o medo passou nada restou. Apenas eu permaneço."





Agora, não tenha medo e vá ler o livro! :)