quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Batman: O Messias (1988)




Em 1988, a DC estava toda feliz com a repercussão de "Batman O Cavaleiro das Trevas" de 1986/87

Dai chamou os lendários Jim Starlin (roteiro) e Berni Wrightson (desenhos) para fazerem outro especial de luxo, "BATMAN: O MESSIAS" e eles não desapontaram.

Berni Wrightson era conhecido pelo Monstro do Pântano e várias histórias melequentas de Terror e aqui ele está no seu elemento melequento.

Na história, um líder carismático e seu exército de sem teto começam a aterrorizar Gotham, no processo eles dominam e isolam a cidade, o governo manda a guarda nacional. Eles fazem lavagem cerebral no Batman que fica prisioneiro, até que ele se solta com a ajuda do Robin e libera a cidade.

OPA, esse não é roteiro o filme "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", hahaha Nolan, seu picareta, você foi desmascarado :P

Bom, foi nessa edição que vi o Batman perder uma luta pela primeira vez, e perder feio. Ver ele sendo soldado do pastor maluco foi difícil de se ver, tamanha a lavagem cerebral que ele recebeu.

Mas foi por isso que a vitória final é tão sofrida.

Curiosidade, o Robin aqui é o Jason Todd, que teve vida curta como Robin, e aqui é bastante útil e verossimel como um Robin não tão inteligente quanto o Dick, aquele viadinho.

Destaque para a cena horrenda do Batman em uma pilha gigantesca de corpos. Não duvido que essa cena tenha ficado gravado na memória do Todd Mcfarlane que tentou por 10 anos tentar reproduzir essa cena chocante.

Vale a caçada nos sebos.

"Liga da Justiça: O Prego" (1998).

O Alan Davis é um dos meus desenhistas favoritos, e um dos melhores trabalhos dele foi na série "Liga da Justiça: O Prego" de 1998. Na série, passada numa realidade alternativa, um prego furou o pneu da caminhonete que Jonathan Kent e Martha Kent estariam dirigindo para encontrar o bebê Kal-el, que seria criado com os valores morais deles para se tornar o Super-homem.
 


Então, sem o Superman para servir de compasso moral, símbolo, líder de torcida, etc, como os outros heróis se virariam? O Alan Davis aproveita para apresentar vários heróis de forma gloriosa, em desenhos de página inteira, praticamente mini-pôsteres.


 Na época, na continuidade normal, o Lanterna Verde era o Kyle, o Flash era o Wally West, o Aquaman estava barbudo e com um gancho na mão, e nessa realidade alterada todos ainda estavam no modo "Superamigos". Dêem uma conferida (ou recordada) pra quem já leu.


A continuação dessa série entitulada "Outro Prego" foi igualmente bem feita. O roteiro ótimo novamente serve como desculpa para termos belíssimas cenas, como a Barda se tornando uma Lanterna Verde.






terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Batman Begins (jogo do Playstation 2)

   


Quem já jogou essa gema escondida?  Batman Begins do PS2 foi um jogo do Batman redondo e perfeito. Excelente direção de arte, cheia de tons industriais, repleto de sépia, cobre e cinza. Tal como o filme. Tinha as vozes dos atores em boas interpretações. O único porém foi não ter a trilha sonora do Hans Zimmer. A trilha sombria mas genérica não atrapalha, mas não é Hans Zimmer. :P
Vários elementos deste jogo foram incorporados depois em "Arkham Asylum" do PS3.

Nesse jogo a arma do Batman é o medo. O jogador deve fazer armadilhas, é como um "Esqueceram de mim" em escala urbana. Por exemplo, com um guindaste você deve jogar vigas em uma construção para fazer um som absurdo para assustar uns capangas. Enquanto eles estão sob efeito medo, você pode descer o cacete à vontade, eles até vêem o Batman como um gárgula. Mas se você aparece assim sem mais nem menos, ninguém tem medo de você e você apanha facilmente.

O jogo não segue literalmente o roteiro do filme, o que mostra o cuidado que os produtores tiveram, mas sim, uma timeline  alternativa ligeiramente diferente.

Outro bonus no jogo é a fase incrível do Batmóvel. Que é basicamente o jogo de corrida "BurnOut" com a skin de Gotham City, você faz um estrago respeitável. Assim como no filme, o Batman traz um prejuízo de bilhões para salvar milhões, mas enfim, é o "God Damn Batman".

Superman: Brainiac (encadernado Panini)


Bom dia foristas! Então, atualizei minha coleção de HQs com esse encadernado da história "Brainiac" do escrita pelo Geoff Johns e desenhada Gary Frank.

Comentário com Super Spoilers.

Gary Frank já tinha desenhado o Superman em "Origem Secreta" na qual finalmente a DC começou a usar as feições do ator Christopher Reeve. E antes disso, ele desenhou um excelente arco da Supergirl Matrix nos anos 90.

Lembro que antes, por razões de direitos autorais com o pessoal dos filmes, a DC nem podia usar os CRISTAIS brancos kryptonianos usados nos filmes do Super-homem.

O John Byrne quis usar os cristais na sua história de origem de 1986 "O Homem de Aço", mas não teve permissão. Parece que o seriado de TV "Smallville" finalmente pode usar tanto a fortaleza da solidão quando a nave kryptoniana de cristal,  e então, esse design foi pros quadrinhos, finalmente.

Nesta série "Brainiac", o personagem ganha uma origem mais definida, obviamente inspirada nos vilões BORG, do seriado "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração" e no personagem "V-Ger" de "Jornada nas Estrelas: O filme", na qual ele quer assimilar/digitalizar espécies.

A história é meio confusa para um leitor de longa data como eu, pois usa várias cronologias distoantes que fez meus neurônios doerem.

O visual é de "SUPERMAN:o filme", O Clark e a Lois são casados, como na cronologia do Byrne, a Supergirl é a Supergirl moderna, de Krypton do Loeb, e não a Supergirl matrix. MAS o Clark parece recém chegado ao Planeta Diário, como continuação de "Origem Secreta". (ai minha cabeça).

E Jonathan Kent morre do coração. MAS ele já tinha morrido antes em  "Terceira Guerra Mundial", (mas depois melhorou). E vimos ele morrer de novo em "Grandes Astros Superman" (okay, é um universo paralelo) e já fiquei triste quando ele morreu em "Smallville". Ele morre tanto quanto o tio Ben, chega dele morrer!

Resumindo, uma boa história classuda do Superman.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Jogo X-MEN Legends (Playstation 2)


X-men Legends: outro jogo de "hack/slash" RPG que curti bastante, dessa vez apresentado os mutunas da Marvel em uma história bem amarrada, com ótimas vozes e cheio de easter eggs.  Jogadores casuais e fãs de quadrinhos se divertiram bastante com o calhamaço de personagens para escolher.

Pena que o ênfase é na versão Ultimate dos personagens, mas você pode destravar os uniformes normais deles.

Eu achei desafiador na medida certa. A sequência foi melhor ainda, e por mim teria continuado indefinidamente. a Activision sempre tratou a Marvel com cuidado e não tinha frescuras com os personagens, o que não posso dizer de outros estúdios. :)   

Danger Girl (PS1)


Danger Girl - quando vi essa capa nas revistas da Danger Girl nos anos 90, fiquei doido. Mas como eu não tinha PS1 na época eu me conformei.

Anos depois eu achei esse jogo no Mercado Livre, e claro, comprei na hora.  hehehe não precisava ter ficado ansioso, pois o jogo era horrível, amadorístico e completamente tosco e borrado. De bom só tinha a capa do Campbell, MAS pelo menos fiquei feliz de ter conferido, pois a capa e o encarte são lindos! Outra pérola xunada da época era o jogo do SPAWN, que baixei pro PSP, é ruim de dar dó, mas pelo menos era algo fora do círculo Marvel/DC

Não sou fã de remakes, mas com certeza essa mini-franquia podia ter mais uma chance.

A "Presença" (DC comics)

Assistindo a série animada do Lanterna Verde, e com o perdão dos possíveis spoilers, devo dizer que é sempre impressionante ter a presença da...PRESENÇA.

Já vimos a mão que segura nebulosas na "Crise nas Infinitas Terras", no episódio da liga da Justiça ""The Once and Future Thing, Part 2: Time Warped" aonde eles viajam para o passado no momento da Criação do Universo,  e no episódio final de "Lanterna Verde".

É sempre um momento solene ver o Chefão.  :)







Spoilers de Batman V Superman


Quando eu era criança...

Quando eu era criança pequena lá em Barbacena...digo, na Aclimação, a minha "internet" era a biblioteca Ofélia França, que tinha uma vasta coleção de quadrinhos de luxo. A maioria da Editora Record dos anos 70. Asterix e Tintin eram meus favoritos.

Esses eram os três álbuns que eu mais pegava emprestado.

 

Tintin: Explorando a Lua

Tintin, os traços do Hergé sempre foram detalhados, mas esta edição estava ainda mais espetacular.


Norbert e Kari: A Ilha dos Monstros

Era muita bizarrice para minha mente, mas eu achava curioso. Era uma versão da "Ilha do Dr.Moreau" com tentativas sombrias de humor.


Asterix, o Gaulês:  Combate dos chefes. 

As histórias do Asterix sempre foram hilariantes, mas esta de longe era mais histérica.  :) 

Também tinha Smurfs (Strunfs) e Marsupilami (Xará e Fantásio). 


Bat-curiosidades no filme "Batman Vs Superman"


Dêem uma conferida neste cenário do filme "Batman VS Superman", com um cinema nos anos 70 reprisando "A Marca do Zorro", de 1940, conforme o cabeçalho "Clássicos de Hollywood".

Conforme a celebrada graphic novel "O Cavaleiro das Trevas" de 1986, escrita e desenhada pelo Frank Miller, considerada pelos fãs a obra definitiva do Batman, esse é o filme que o Bruce Wayne assistia na fatídica noite de sua origem.


O que deixa o filme "Batman Vs Superman" em sintonia com o Batman dos quadrinhos, tanto dentro da história quanto fora, afinal, o Zorro (da literatura) foi uma das inspirações para  criação do Batman. No filme Batman Begins, o diretor Christopher Nolan não quiz relacionar o Batman com o Zorro e trocaram o filme por uma peça de teatro.(!)


Outra imagem relacionada ao "Cavaleiro das Trevas" é o fato de ele usar um rifle lançador de cordas à longa distância.







Homem Aranha Azul (Salvat)

Uma história para você derramar lágrimas masculinas. (as escondidas).

Nesta história o Peter Parker está melancólico (BLUE) ao se recordar da namorada Gwency Stacy, morta pelo Duende Verde.

É uma história romântica como poucas, que celebra a riqueza do universo do Homem Aranha para os fãs de longa data.

Essa história faz parte de uma série de histórias que o Jeph Loeb e o Tim Sale fizeram pra Marvel, mostrando histórias pessoais passadas no início da carreira de cada herói, como HULK: Cinza (a sua cor inicial, antes do verde) e DEMOLIDOR: Amarelo (a sua cor inicial antes do vermelho). Todas muito nostálgicas e para serem apreciadas no melhor sofá numa tarde de domingo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Encadernado EXCALIBUR (Panini)

Recentemente também consegui o encadernado do Excalibur (1987), em toda sua glória britânica, cortesia do Chris Claremont e do Alan Davis.

Todo mundo lembra dos X-men do  Chris Claremont e do John Byrne. Todo mundo lembra dos X-men do  Chris Claremont e do Jim Lee, mas esses  X-men do  Chris Claremont e do Alan Davis são o "coração" da coisa toda.

Todo mundo se apaixonou pela Kitty Pryde nos X-men, e o Chris Claremont faz uma manobra gigante para levá-la aos holofotes neste derivado dos X-MEN. Por ser um derivado descompromissado", o Claremont se diverte e faz ainda mais um micro-cosmo de X-men, continuando as histórias do Alan Moore e estrapolando em cima disso.

Já o Alan Davis, mestre das curvas já esbanja todo o seu talento em níveis absurdos. O que um artista não faz quando fica totalmente "à vontade".

Resumindo, se você encontrar na banca, compre.

Demolidor, Elektra e Justiceiro na TV

Pulando de felicidade ao saber que essa cena clássica vai estar no seriado do Demolidor.

O Demolidor sempre espancou o Justiceiro. O Justiceiro sempre lutou contra o Demolidor mas nunca o matou, afinal ele não é bandido. MAS o Justiceiro ficou farto de apanhar e decide explicar pro Demolidor o seu ponto de vista extremado. Ao usar sons ensurdecedores para derrubar o Demolidor , o Justiceiro o amarra e lhe entrega uma arma, supostamente carregada, e lhe diz que se não o impedir de matar um bandido, a morte dele estará em sua consciência. e dá poucos segundos pro Demolidor decidir se atira ou não no Justiceiro. ótimo e repentino embate filosófico, cortesia do roteirista Garth Ennis e do desenhista Steve Dillon


Esse excelente arco de histórias do Justiceiro foi relançado recentemente na coleção Salvat "Bem vindo de volta Frank".

Elementos dessa história foram incluidos naquele filme razoável estrelado pelo Thomas Jane em 2004. Eu não odeio aquele filme, mas respeito a tentativa que fizeram.



Bom, retornando à HQ, todo esse período do Garth Ennis é repleto de humor negro, e é recomendado em pequenas doses, sua sanidade agradece.  :)


O novo Justiceiro, o ator Jon Bernthal, o "Shane Walsh" de  "Walking Dead"
e a nova Elektra, a atriz Elodie Yung, de "G.I.Joe 2: A Retaliação"

Mais uma mensagem motivacional


Thor: Em busca dos Deuses (Salvat)


Em 1996 a Marvel tirou os "Vingadores" da sua continuidade num evento chamado "Heróis Renascem" que durou mais ou menos um ano.

Depois, eles voltaram ao universo "normal", depois de considerados  desaparecidos por um ano.

Nessa ocasião, em 1998 foi lançado "THOR número 1, volume 2"  escrito pelo Dan Jurgens e desenhado pelo John Romita Jr.  Essa história não é um clássico obrigatório, como a época do Walt Simonson, é apenas uma história bem contada e muito bem caracterizada, com momentos que te fazem (pasmem) se identificar com o Thor e realmente se preocupar com ele.

Thor retorna à Terra só para encontrar pessoas falando mal dele e duvidando de sua divindade asgardiana. Pra piorar, ele encontra Asgard em ruínas e todos os seus habitantes desaparecidos. Ele tenta manter a pose e tenta se reconectar com aliados antigos, como NAMOR e Hércules, ele PRECISA de amigos com quem tomar uma cerveja, mas estão todos ocupados.

Pra piorar, numa luta ele deixa um médico de emergência morrer, e faz um acordo com uma divindade para compensar seu erro, e tem que viver a vida do médico, que se torna sua nova identidade.

Difícil manter a elegância nessa avalanche de problemas, mas é isso que o Thor faz de maneira inspiradora. E nisso, temos uma boa história que passa num minuto, mesmo nos traços quadradônicos do John Romita Jr.


Os Fabulosos X-men (Salvat) e Star Wars



Presentes que me auto-presente-ei a mim em Dezembro  :)

Essa edição encadernada de "X-men' era um abuso, três histórias excelentes do Chris Claremont e do Byrne: a despedida do Cíclope,  Wolverine vs Wendigo, Dias de um futuro Esquecido, mais a graphic novel "Deus ama, o Homem mata", num belo calhamaço super nítido. Um verdadeiro banquete.

Agora, meu protesto nerd (rs). na capa aparece o Bishop, o Longshot, o Fera, o Banshee e o Cable, o Thunderbird, o Gambit e o Míssil, e NENHUM deles aparece na história. É um desleixo do estagiário que escolheu a capa. E pior que existe um belo desenho do Arthur Adams que retrata muito bem a equipe presente na história. Um big wharévis.

Agora, "Clássicos Star Wars IV"

Os desenhos do Carmine Infantino, um dos pais da era de prata na DC, eram no mínimo curiosos, dá a impressão que o George Lucas não forneceu detalhes o suficiente das naves  e pessoas, daí coube a ele tapar buracos, e ele desenhou basicamente uma história da era de prata da DC.

Mas o prato principal é a adaptação de "O Império Contra Ataca" que tinha sido publicado na época na revistinha do Incrível Hulk. Os desenhos do Al Williamson eram mágicos, realmente de tirar o chapéu. Uma inspiração pra qualquer um que já usou nanquim.

Comentário do filme "Perdido em Marte"


Em outubro assisti "Perdido em Marte" no cinema com minha esposa, e posso dizer que ficou excelente. Valeu o ingresso, digno de aplausos.

As planícias de Marte estão espetaculares, as naves e veículos estão verossímeis e eficientes, e tudo parece real.

E este filme enfatiza um super-poder meio deixado de lado "a ciência".

O astronauta dado como morto pela sua tripulação e abandonado em Marte tem que usar toda sua criatividade para poder sobreviver.

O próprio cientista/divulgador científico Neil DeGrasse Tyson já disse que sua frase favorita do trailer era " “usar ciência até fazer bico”, a tradução que usaram de “science the shit out of it”.

Ou seja este é o Ridley Scott soberbo que fez "Alien" e "Blade Runner" e "Gladiator". (não o Ridley Scott meia boca que fez "Prometheus" e "Robin Hood".

O filme parece também uma versão turbinada de "APOLLO 13" na qual os perdidos no espaço e os cientistas na Terra tem que pensar juntos como resolver a situação.

Outro paralelo com "Apollo 13", que tinha, adequadamente, a trilha sonora com canções dos anos 60, este filme "Perdido em Marte" está repleto de canções dos anos 70. É claro que o filme foi escrito por um velho, hehehe que faz uma personagem moça gostar dessas músicas, o que é totalmente inverossímel e forçado. Ainda mais em um futuro próximo. :P

Mas, as canções combinaram com perfeição o filme parece que foi feito para girar em torno da canção "STARMAN" do David Bowie.(vai ser difícil reassistir ao filme agora)

Nada como sair de um filme totalmente satisfeito :)



A Mulher Invisível (Salvat)

A coleção "Os Heróis Mais Poderosos da Marvel" de livros vermelhos da Salvat  deveria se chamar "Coleção o melhor do John Byrne em alta definição", e são esses que estou comprando. :)

Comprei "X-men" e "Capitão América" e agora essa da "Mulher Invisível" que são cinco edições do Quarteto Fantástico contra o Homem Psíquico, com destaque para a Susan Storm. É óbvio que o mestre John Byrne ama a Sue e a Mulher Hulk e essas edições servem para elas brilharem.

Já tivemos encadernados do Quarteto Fantástico do John Byrne antes e é sempre bom ver a arte dele nesse papel brilhante e nítido. (eu ainda tenho as "Homem Aranha" no formatinho, que tinham as histórias do Quarteto nelas).  Nesta época em que o Quarteto foi mal-tratado no cinema, é um elixir ver o tratamento de luxo que ele está recebendo ultimamente,



Batman: Arkham Universe: The Ultimate Visual Guide


Para os fãs do Batman afundarem ainda mais na bancarrota.

Na Saraiva já chegou "Batman: Arkham Universe: The Ultimate Visual Guide". Um dicionário visual de todos os jogos do "Batman: Arkham Asylum". Custa uns R$ 100,00. e é espetacular. Eu já mudei de idéia de compras de natal para me comprar esse guia.

Os comentários (em inglês) sobre os diferentes uniformes alternativos usados no jogo são hilários: 

tipo: "Uniforme do seriado de TV": Essa roupa parece ter sido criada para um programa de TV, não oferece proteção nenhuma, a única vantagem é a liberdade de movimentos.

"Uniforme Azrael":  O Batman sempre adicionou armadura no seu uniforme, mas neste caso virou um exagero. Azrael ficaria à vontade com essa armadura.

"Uniforme Red Son": "..Essa roupa estaria mais à vontade na Rússia antiga.." e assim por diante.

007 Contra Spectre



Comentário sober "James Bond 24", "Spectre"  na qual o a nova encarnação do famoso agente secreto britânico encontra a nova encarnação  do seu arqui-inimigo Blofeld, a qual ele já matou umas três vezes antes.

O filme usa essas familiaridades a seu favor, fazendo a sinistra organização Spectre recuperar seu posto de "governo secreto Illuminati" como era nos filmes anteriores. O filme também tenta amarrar os quatro últimos filmes de forma organizada, como se se estivesse organizando a casa como os filmes da Marvel, ALÉM de evocar os filmes mais antigos.

A fotografia é ótima, te faz querer visitar Roma, e a trilha sonora é puro deleite musical. Se esse filme for o último do Daniel Craig, então esse filme fará um box digno.omentário sober "James Bond 24", "Spectre"  na qual o a nova encarnação do famoso agente secreto britânico encontra a nova encarnação  do seu arqui-inimigo Blofeld, a qual
ele já matou umas três vezes antes.

O filme usa essas familiaridades a seu favor, fazendo a sinistra organização Spectre recuperar seu posto de "governo secreto Illuminati" como era nos filmes anteriores. O filme também tenta amarrar os quatro últimos filmes de forma organizada, como se se estivesse organizando a casa como os filmes da Marvel, ALÉM de evocar os filmes mais antigos.

A fotografia é ótima, te faz querer visitar Roma, e a trilha sonora é puro deleite musical. Se esse filme for o último do Daniel Craig, então esse filme fará um box digno.

Star Wars: Estrelas Perdidas



Quem está com dúvidas se o novo Universo Expandido de Guerra nas Estrelas é bom, eu posso dizer que sim, é justo e tem cheiro de novo. E esse livro é prova disso.Thane Kyrell é da alta sociedade, Cienna Ree é uma caipira. 

Eles se adoram e também adoram pilotar e se alistam na academia do Império para poder pilotar naves. Mas Thane logo fica chocado com as táticas do Império (a destruição de Alderaan) e se junta aos rebeldes enquanto que Cienna prossegue com sua carreira para se tornar uma comandant imperial. 

O tempo passa e eles se encontram um contra o outro na Guerra.

O amor irá vencer??? Quem irá ceder? (deixa eu achar um kleenex...diacho)  como uma história tão simples pode ser tão incrivelmente boa????


Ligações entre o Episódio VII e o Episódio I

Comentário sobre o novo Star Wars VII com spoilers levíssimos e sua ligação com a trilogia de prelúdio! (The PREQUELS)

Okay, não resisto, devo comentar alguns detalhes.

Enquanto muitos fãs xiitas não gostam da nova trilogia "Ameaça Fantasma","Ataque dos Clones" e "Vingança dos Sith" eles cumpriram seu papel e são bem melhores do que parecem. E são criticados pelas razões erradas, pois o que está por trás dos bastidores é ainda mais interessante, e não digo só sobre as maquinações do Palpatine. Todo o lance do equilíbrio da força é fascinante.
O próprio diretor JJ Abrams disse que queria aproximar esse filme da trilogia original por vários motivos, e que usaria efeitos práticos, ao contrário do excesso da trilogia nova, que tinha muito uso de computação gráfica e fundo azul.

Então, gostei que no novo filme VII  "O Despertar da Força" logo de cara um personagem logo diz o quanto importante é o equilíbrio da força, e que para isso precisamos de Jedis.

À bordo de um cruzados da "Primeira Ordem", o Novo império, um Capitão reclama com o Kylo Ren que ele podia usar "SOLDADOS CLONADOS".

Num flashback, ouve-se a voz de Obi Wan Kenobi, com a voz de Ewan McGregor. E o próprio vilão Kylo Ren tem um sabre de luz vermelho diferente, já que as diferenças foram estreadas e a "Ameaça Fantasma".

Na trilha sonora, eu amei o tema da Rey, parece que o John Williams estava no modo "Indiana Jones e a Última Cruzada" ao fazer o tema dela.  :)   Foi o mais interessante "tema novo", assim como o tema do jovem Anakin foi interessante no episódio I e o tema de amor foi interessante no episódio II.

Superman e Batman: Gerações - uma saga imaginária

A maioria dos leitores concorda que o melhor do John Byrne ficou nos anos 70 e 80. Nos anos 90 muitos diriam que ele começou a tropeçar e ficar hmmm.. datado.

Mas enfim, em 1999, 2001 e 2004 ele surtou e escreveu e desenhou sua carta de amor ao BATMAN e SUPERMAN em três minisséries em homenagem aos "Melhores do Mundo".

A série do John Byrne "Gerações" parte da premissa que o Batman e Superman surgiram em tempo real nos anos 30, e que deixaram descendentes. Superman e Lois tiveram vários filhos, e alguns deles sucumbiram ao lado negro da força.

Bruce Wayne herda o poço de Lázaro de Ra´s Al Ghul e se torna um imortal, e usa a Liga das Sombras para fazer o bem. Seus filhos viram Robins e depois Batmen e assim por diante.

A série pega pesado nos detalhes nerds e bobices, principalmente nas histórias psicodélicas passadas nos anos 40 e 50, mas infelizmente pega pesado também na violência, sendo destino de alguns personagens bem cruel, e faz "Injustiça" parecer o Pequeno Pônei.

A história vai dos anos 30 até o século 30. Ou seja, senta que lá vem história.

Enfim, eis um John Byrne bravo e quase surtando aos berros em fúria nerd. Não é uma obra-prima, mas merece ser conferida.

Fate Stay Night (mangá em português)

Um dos animes mais surpreendentes e agradáveis que vi nos últimos  anos foi "FATE STAY NIGHT"(algo como Noite do Destino). que é baseado numa visual novel.

Como disse antes aqui, é uma mistura de Digimon com Highlander, na qual você ao invés de invocar um bichinho fofinho pra lutar pra você você invoca seres lendários como Alexandre o Grande, o Hércules, Medusa, etc. Não importa se existiu ou não, o que importa é que sua lenda seja forte para ser conjurado por um feiticeiro.

Joguei depois os dois jogos de PSP que foram muito divertidos.

Enfim, o mangá de 2006 finalmente chegou aqui nas bancas tupiniquins e finalmente o comprei-o-o, para o meu deleite de colecionador. :)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Super-Máquina (em quadrinhos) - Knight Rider

Alguns fãs de quadrinhos já devem ter se perguntado por quê o seriado de 1982 "A Supermáquina" nunca teve uma história em quadrinhos? Daí procurei e vi que tinha, na Inglaterra, e muito bem feito.(parece fumetti) E achei um site que tem uma bela coleção on-line dessas HQs.

Para quem curte, aqui vai o link:

http://www.knightriderarchives.com/knight_rider/comic_strips/





Relembrando GALÁCTICA: Astronave de Combate

Saudações, seus nerds! Hoje eu lhes apresento um mini-especial GALACTICA.

Battlestar Galactica foi um seriado feito em 1978, por Glen Larson, o mesmo de outros sucessos oitentistas como "Super Máquina" e outros. Teve duas temporadas e foi exibido na rede Record nos anos 80, e depois na Rede Manchete.

Tinha naves, tinham lasers, e tinham robôs, era o "Star Wars" semanal e não sem justificativa, muitos dos técnicos, designers e maquetistas de "Star Wars" trabalharam em "Galactica". O George Lucas tentou processar mas o processo não vingou.

A série era uma mistura de "Êxodo" com "Eram os Deuses Astronautas" pois  falavam de uma civilização de humanos distante no espaço que buscavam a Terra Prometida, no caso o planeta Terra, viajando em gigantescas naves chamadas "Battlestars" enquanto fugiam dos robóticos Cilônios.

Embora o seriado tivesse uma ótima produção, só teve duas temporadas e foi cancelado. Mas foi reprisado durante muitos e muitos anos.



Então, em 2003, "Galactica" volta a TV em uma espetacular minissérie  e uma série fenomenal que durou quatro temporadas e vários filmes de TV, quadrinhos e jogos.

O seriado novo foi muito bem recebido. Mas alguns personagens reformulados tiveram mudanças de raça e sexo, que curiosamente, não geraram nenhum protesto, no máximo um levantar de sobrancelhas "Curioso". O herói STARBUCK que era um piloto audacioso apostador, beberrão e fumante na série original virou uma mulher piloto e apostadora, beberrona e fumante na série. E ninguém fez um escarcéu em relação à isso. Um "big whatever". Realmente, muito tempo se passou entre a série original e o remake.



Curiosamente, acho a Galactica do seriado de 2003 parecida com a a Galactica dos quadrinhos de 1995 do polêmico desenhista/editor Rob Liefeld, que os fâs de quadrinhos amam odiar.  :)






domingo, 17 de janeiro de 2016

Capitão América: Super Soldado (jogo PS3)


Só um breve comentário sobre o jogo Capitão América do PS3 (que eu gostei bastante :)

Bom, a mecânica dele é toda chupinhada, ahem, inspirada no jogo do Batman "Arkham Asylum", ou seja, uma cópia incompleta de uma obra prima ainda assim resulta em algo ótimo. Eu diria que é uns 40 % do jogo do Batman, mas mais que isso seria arrastar demais a história.

Neste jogo o Capitão América precisa invadir o castelo do Barão Zemo para impedir os experimentos do Dr.Zola, e nisso tem que espancar hordas e hordas de soldados da Hydra.

Jogar o escudo do Capitão é uma diversão, os sons metálicos são um espetáculo à parte. Os cenários europeus são lindos.

Na galeria dos vilões consta o Baron Von Strucker, a Madame Hydra e o Zola, que já planeja para os filmes algo parecido com o que vemos dele nos quadrinhos.

Eis um jogo redondo, e totalmente consistente e relevante com o universo cinematográfico da Marvel.



Mini-retrospectiva Dr.Estranho - Marvel

Aqui vai  uma mini retrospectiva "Dr.Estranho", que comecei a ler a partir da edição 57, que foi publicada aqui na "Heróis da TV 106"  de 1988.

O Dr.Estranho é um mago recluso, um ex-cirurgião arrogante que sofreu um acidente e que, durante a busca de uma cura, encontrou um mestre Ancião que o treinou nas artes místicas.

Depois que ele se torna o Mago Supremo, ele se torna dono do Olho de Agamotto e retorna para Nova Iorque, aonde transformou um casarão no seu templo, o Sanctum Santorum para poder enfrentar um Lorde Demônio da Dimensão Sombria, o Dormammu, entre outras ameaças, como Pesadelo, que vive na dimensão onírica. Além de enfrentar inimigos humanos, como o Barão Mordo, outro aprendiz do seu mestre, e Mephisto, o Senhor do Inferno.

O Dr.Estranho é supostamente secreto, mas que de vez fica abrindo estágio de aprendiz de feiticeiro, anuncia pro mundo inteiro e depois fica reclama quando um monte de pessoas aparecem.  E o pior, ele fica atiçando o Dr.Destino que ficava quieto no seu canto odiando o Reed Richards.

Nos últimos anos, ele se tornou parte de uma sociedade secreta de "maiorais" da Marvel chamada "Illuminati" e tem manipulado eventos por detrás dos bastidores, tentando consertar as coisas, mas sempre complicando ainda mais.




O Dr.Estranho é muito amigo do Bruce Banner. E lutou ao lado dele ao lado dos "Defensores". Mas ele tem uma técnica ao lidar com o Hulk descontrolado: Teleportar o homem irritado pra bem longe esperando que ele se acalme, mas ele sempre volta mais irritado por ser mal agradecido.




Anos antes do artista Alex Ross nos agraciar com suas pinturas de heróis, o Dr.Estranho ganhou uma graphic novel de beleza absurda em 1986: "Dr Estranho:Shamballa". escrita por J. M. DeMatteis e pintada por Dan Green.

Para geração que viu gnomos, foi um banquete. Para quem não conhecia quadrinhos, isso parece um manuscrito pintado de uma civilização perdida. Não duvido se civilizações inteiras fossem baseadas nessa HQ.

Curiosidade: o diretor do filme do Dr.Estranho já postou imagem dessa HQ no seu Twitter, indicando que é inspiração pra história.





Outra curiosidade, o "Orbe de Agamotto" apareceu no filme do Thor, na sala de troféus do Odin.Ele é usado para localizar "mágica" sendo utilizada.



Ahem, não mencionarei nada sobre o inassistível filme de TV de 1978 da Marvel.  Não queiram saber.

Mas enfim, em breve veremos o filme do Dr.Estranho, parte do MCU, o universo cinematográfico da Marvel, estrelado pelo ator Benedict Cumberbatch, conhecido e celebrado pelo seu papel no seriado de tv inglês "SHERLOCK".  Eu diria que é uma escolha mais que acertada.